Homens
da Polícia Federal, Exército brasileiro e Ibama estão sendo mobilizados em todo
o país para uma megaoperação em quatro estados.
No
Maranhão, mais de 200 homens estão sendo preparados para a operação, além de
vinte viaturas do batalhão do exército. No interior do estado, é grande a
atuação de madeireiros que enriqueceram os tubos através do desmatamento
ilegal.
A
operação irá demorar cerca de 90 dias. Os homens do Exército do Maranhão serão
enviados para a cidade de Santa Inês e lá devem se dividir. Como os locais são
bastante distantes e escondidos foi solicitado uma lista e mantimentos, além de
notebooks e materiais de sobrevivência.
Ultimamente
tem sido visto com frequência juízes e promotores no 24° batalhão. Dados
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam o desmatamento de
71,28% da floresta original no Maranhão, percentual equivalente a 105.195
quilômetros quadrados. Do restante das terras correspondentes a 42.390
quilômetros quadrados, 52% dessas reservas naturais estão destinadas aos índios
que, por lei, têm a posse integral do espaço.
Ainda
segundo o Inpe, 13% das áreas indígenas do Estado foram retiradas por ação do
homem. O município de Amarante do Maranhão, a 679km de São Luís, é um dos que
se destacam negativamente nos índices de desmatamento do Estado.
O
Ministério Público Estadual (MPE), um dos responsáveis pela investigação sobre
o desmatamento ilegal, informou que, além de Amarante do Maranhão, os
municípios de Centro do Guilherme, Itinga do Maranhão, Grajaú, Barra do Corda,
Jenipapo dos Vieiras, Buriticupu, Arame, Bom Jesus das Selvas, Centro Novo do
Maranhão, Zé Doca e Santa Inês apresentam altos índices de devastação das
reservas naturais, e irão ser vistoriados pela megaoperação.
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