De acordo com o portal de notícias da
Alemanha, Deutsche Welle, a operação de retirada dos produtores rurais da terra
indígena Awá-Guajá deve acontecer em dezembro e pode resultar em conflito
armado. Segundo o portal, a Funai reconhece a situação, mas levará a cabo a
operação de desintrusão.
Cerca de 1.200 famílias vivem no local e serão expulsas pelo Governo. Uma equipe da Funai já esteve no local junto com autoridades policiais e do Exército para determinar a estratégia da chamada desintrusão um eufemismo para expulsão dos cidadão não índios. A operação, deve mesmo acontecer em dezembro entre o Natal e o feriado de ano novo para fugir da atenção da mídia.
Ainda segundo o portal, a Funai, em Brasília, não confirma datas para a operação de expulsão dos agricultores, mas assegura que a eles trazem "graves prejuízos para a sobrevivência dos Awá".
A missionária Madalena Borges Pinheiro, do Cimi do Maranhão, também está na expectativa de que as ações de desintrusão ocorram até o final do ano, e segundo ela, a questão territorial é o problema mais sério enfrentado por esse grupo, que ainda mantém hábitos nômades.
"Os índios Awá-Guajá precisam de ajuda. Eles só têm uma flechazinha que eles fazem há mil anos. Eles precisam de nós", disse José Pedro dos Santos, da Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá da Funai, em entrevista ao Deutsche Welle Brasil.
Cerca de 1.200 famílias vivem no local e serão expulsas pelo Governo. Uma equipe da Funai já esteve no local junto com autoridades policiais e do Exército para determinar a estratégia da chamada desintrusão um eufemismo para expulsão dos cidadão não índios. A operação, deve mesmo acontecer em dezembro entre o Natal e o feriado de ano novo para fugir da atenção da mídia.
Ainda segundo o portal, a Funai, em Brasília, não confirma datas para a operação de expulsão dos agricultores, mas assegura que a eles trazem "graves prejuízos para a sobrevivência dos Awá".
A missionária Madalena Borges Pinheiro, do Cimi do Maranhão, também está na expectativa de que as ações de desintrusão ocorram até o final do ano, e segundo ela, a questão territorial é o problema mais sério enfrentado por esse grupo, que ainda mantém hábitos nômades.
"Os índios Awá-Guajá precisam de ajuda. Eles só têm uma flechazinha que eles fazem há mil anos. Eles precisam de nós", disse José Pedro dos Santos, da Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá da Funai, em entrevista ao Deutsche Welle Brasil.
Ironicamente, o portal faz referência à matéria de treze páginas da tradicional revista Vanity Fair, que chega às bancas em dezembro, na qual o jornalista Alex Shoumatoff confessa que tentou entregar munição de grosso calibre aos índios.
O portal mostra ainda a opinião de Sarah
Shenker, ativista da ONG Survival International. Shenker explica que a questão
territorial é fundamental para esse grupo indígena. "A terra Awá está
sendo devastada muito rapidamente", diz a ambientalista.
Madalena conta que os Awá não entendem exatamente o trabalho que as entidades internacionais fazem em nome deles. Ela própria elogia a atuação da Survival International e diz que sem pressão internacional a solução para o problema é mais complicada. Conforme Sarah Shenker, este é exatamente o papel da Survival e que a ONG está pressionando o governo brasileiro para que expulse os não índios do local.
Confissão
O Deutsche Welle afirma que o ensaio fotográfico feito por Sebastião Salgado junto aos índios Awá foi uma "parceria" com a ONG Survival para que a situação dos Awá seja conhecida mundo afora. A entidade explica que apoiou a logística da reportagem mais que o financiamento do trabalho foi discutido entre a revista e o fotógrafo.
A visita de Sebastião Salgado aos índios Awá foi acompanhada pela jornalista e ativista ambiental Mirian Leitão e resultou em uma longa reportagem ilustrada publicada no jornal edição de domingo do Jornal O Globo.
Fonte; Questão Indígena antecipou na ocasião que a visita de Sebastião Salgado e Mírian Leitão era parte de uma estratégia internacional de comunicação do indigenismo
Madalena conta que os Awá não entendem exatamente o trabalho que as entidades internacionais fazem em nome deles. Ela própria elogia a atuação da Survival International e diz que sem pressão internacional a solução para o problema é mais complicada. Conforme Sarah Shenker, este é exatamente o papel da Survival e que a ONG está pressionando o governo brasileiro para que expulse os não índios do local.
Confissão
O Deutsche Welle afirma que o ensaio fotográfico feito por Sebastião Salgado junto aos índios Awá foi uma "parceria" com a ONG Survival para que a situação dos Awá seja conhecida mundo afora. A entidade explica que apoiou a logística da reportagem mais que o financiamento do trabalho foi discutido entre a revista e o fotógrafo.
A visita de Sebastião Salgado aos índios Awá foi acompanhada pela jornalista e ativista ambiental Mirian Leitão e resultou em uma longa reportagem ilustrada publicada no jornal edição de domingo do Jornal O Globo.
Fonte; Questão Indígena antecipou na ocasião que a visita de Sebastião Salgado e Mírian Leitão era parte de uma estratégia internacional de comunicação do indigenismo
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