Em São João do Carú (MA), o
exército está avisando 1.200 famílias para saírem das suas casas porque a Funai
está ampliando uma reserva indígena, cuja área equivale a 4 municípios da
região.
A Comissão de Agricultura do
estado já se reuniu 4 vezes com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e
com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi prometido a abertura
de uma mesa para a negociação desse conflito, mas até o momento nada ocorreu.
Ao mesmo tempo, os agricultores estão sendo surpreendidos pela segunda vez com
essa operação de desintrusão do exército.
“A ordem é de desintrusão, para
nos expulsar e praticamente jogar na beira da rodovia, sendo que o ofício está
previsto do dia 1 de novembro até o dia 31 de janeiro, aproveitando o final do
ano, quando a justiça estará em recesso”, afirma o Presidente da Comissão de
Agricultura do Maranhão (MA), Arnaldo Lacerda.
Ao todo 6 mil pessoas serão
expulsas das suas casas para dar lugar a 33 índios trazidos de Roraima (RR). Na
região já existem 3 áreas indígenas que somam quase 1 milhão de hectares e
agora a Funai quer mais 300 mil hectares para colocar 33 índios da etnia
Awá-Guajá trazidos de Roraima (RR). Por outro lado, os produtores possuem um
documento da própria Funai, expedido no dia 2 de janeiro de 1990, o qual atesta
que não foi constatado a presença física de índios ou de aldeamento indígena
nessa área. Contudo, na Serra da Desordem, localizada na região, foi descoberto
bauxita, urânio, caulim, gás natural e petróleo.
O produtor rural, João Augusto da Silva, afirma que os agricultores da região vivem um momento de terror: “Não temos mais perspectiva de vida porque a única coisa que nós temos são as terras e estamos correndo o risco de perdê-las sem indenização”.
De acordo com Silva, a Funai e a BPA não deixam os produtores plantarem, colocam fogo nos barracos e apreendem ferramentas. Com isso, os agricultores já não sabem mais o que fazer ou para quem apelar e só veem a perspectiva de ir para a beira das rodovias, assim como já aconteceu com produtores de outras regiões do Brasil.
O produtor rural, João Augusto da Silva, afirma que os agricultores da região vivem um momento de terror: “Não temos mais perspectiva de vida porque a única coisa que nós temos são as terras e estamos correndo o risco de perdê-las sem indenização”.
De acordo com Silva, a Funai e a BPA não deixam os produtores plantarem, colocam fogo nos barracos e apreendem ferramentas. Com isso, os agricultores já não sabem mais o que fazer ou para quem apelar e só veem a perspectiva de ir para a beira das rodovias, assim como já aconteceu com produtores de outras regiões do Brasil.
Fonte; www.bomjardimma.com
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