sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Crônica de uma visita malograda à sede do Conselho Estadual de Educação do Maranhão


Funcionárias parasitas, amontoadas em pequenos cubículos, se escondem por detrás de revistas como ‘Tititi’, ‘Mais’ e outras, não se importando com o atendimento aos responsáveis de escolas públicas e particulares que procuram a sede do Conselho Estadual de Educação, em São Luis, claro. Aconteceu, hoje, em São Luis. Uma coordenadora vinda de uma cidade do interior do Estado, a 560 km de São Luis comeu o pão que o diabo amassou.

Na tentativa de registrar algumas mudanças no Regimento da sua escola, a coordenadora daquela escola havia tentado, inutilmente, ao longo de oito dias, um contato telefônico com o Conselho, sem nunca ter conseguido, pois ninguém se dignava atender.

Ao entrar na sede, após ter sido encaminhada para várias salas, descobriu, enfim, qual era a que efetivamente a teria atendido. Sugeriram-lhe de preparar um ofício, o que ela prontamente fez, mas ao voltar com o documento encontrou 10 funcionárias na mais desavergonhada indiferença e apatia, lendo as famigeradas revistas femininas. Atendida com aquela presteza que dá enjoo, lhe observaram que a escola não possuía o número de inscrição e que nada podia fazer. A responsável argumentou que havia pouco tempo esteve no mesmo local para registrar o Regimento da sua escola e que a partir do CNPJ poderia localizar a pasta relativa à sua escola.

Nada feito. Teria que investigar e descobrir, pois ‘lá nada está informatizado’! Movida por compaixão ou, talvez, para se ver livre daquela chata, uma funcionária interveio e advogou a favor da responsável da escola.

Afinal, havia sido ela a lhe exigir o ofício!As demais funcionárias continuavam grudadas naquelas interessantes revistas, com certeza tentando se inspirar para mudar os rumos da educação no Estado.

Postado por Claudio Maranhão

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