Funcionárias parasitas,
amontoadas em pequenos cubículos, se escondem por detrás de revistas como
‘Tititi’, ‘Mais’ e outras, não se importando com o atendimento aos responsáveis
de escolas públicas e particulares que procuram a sede do Conselho Estadual de
Educação, em São Luis, claro. Aconteceu, hoje, em São Luis. Uma coordenadora vinda de uma cidade do interior
do Estado, a 560 km de São Luis comeu o pão que o diabo amassou.
Na
tentativa de registrar algumas mudanças no Regimento da sua escola, a
coordenadora daquela escola havia tentado, inutilmente, ao longo de oito dias,
um contato telefônico com o Conselho, sem nunca ter conseguido, pois ninguém se
dignava atender.
Ao entrar
na sede, após ter sido encaminhada para várias salas, descobriu, enfim, qual
era a que efetivamente a teria atendido. Sugeriram-lhe de preparar um ofício, o
que ela prontamente fez, mas ao voltar com o documento encontrou 10
funcionárias na mais desavergonhada indiferença e apatia, lendo as famigeradas
revistas femininas. Atendida com aquela presteza que dá enjoo, lhe observaram
que a escola não possuía o número de inscrição e que nada podia fazer. A
responsável argumentou que havia pouco tempo esteve no mesmo local para
registrar o Regimento da sua escola e que a partir do CNPJ poderia localizar a
pasta relativa à sua escola.
Nada
feito. Teria que investigar e descobrir, pois ‘lá nada está informatizado’!
Movida por compaixão ou, talvez, para se ver livre daquela chata, uma
funcionária interveio e advogou a favor da responsável da escola.
Afinal, havia sido ela a lhe exigir o
ofício!As demais funcionárias continuavam grudadas naquelas interessantes
revistas, com certeza tentando se inspirar para mudar os rumos da educação no
Estado.
Postado
por Claudio Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário