quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Encontro marcou apoio dos povos indígenas do Maranhão à Campanha Eleições Limpas



Torna-se cada vez mais popular e unificada a campanha de reforma política encabeçada por entidades da sociedade civil. Com o apoio de cerca de 100 entidades representativas, o projeto passará a contar também com a adesão dos povos indígenas do Maranhão.

O anúncio de apoio foi realizado no do lançamento da Campanha Eleições Limpas nas terras indígenas Araribóia, na sexta-feira passada (13), em encontro promovido pela Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (COAPIMA) em parceria com a Rede de Gestão Ambiental do Maranhão (REGEAMA).

Sediou o encontro a Aldeia Lagoa Comprida, localizada no município de Amarante, Maranhão. De acordo com a COAPIMA, nas terras Araribóia residem cerca de 8 mil indígenas, em sua maioria das etnias Guajajara e Awá-Guajá, que são povos coletores e caçadores, mas atualmente cercados por latifúndios, criadores de gado, madeireiros e centenas de posseiros, estão entre os povos indígenas mais ameaçados do planeta.

A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) calcula que no Brasil, o número de índios esteja em torno de 817 mil. Desses, cerca de 150 mil têm documentos para votar. Participando ativamente das lutas sociais, aos poucos os índios também passam a ocupar cargos políticos, a fim de elevar suas bandeiras e a luta dos povos indígenas.

Coalização Democrática por Eleições Limpas

Composta por mais de 100 entidades da sociedade civil, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Coalização Democrática por Reforma Política e Eleições Limpas tem como principais pontos de sua proposta:

 1) afastar a influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas;
 2) necessidade de reformular o sistema político, incluindo a questão de gênero e estimular a participação dos grupos sub-representados;
 3) regulamentação do artigo 14 da Constituição, em favor da democracia direta;
 4) melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político; 
5) fidelidade partidária programática.

Fonte; Mariana Castro - Assessoria

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