Na terra indigena
Arariboia, prédio da principal escola não tem segurança. Seduc afirma estar
concluindo relatório para iniciar recuperação de prédios.
Do G1 MA,
com informações da TV Mirante
Para
centenas de índios, ir para escola é um risco. Na terra indígena Arariboia, em Amarante,
a 150 quilômetros de Imperatriz, o prédio da principal escola da comunidade já
não oferece segurança para professores e alunos.
Sem
alternativa, as aulas que começam nesta semana, vão ser ministradas mesmo no
prédio que pode desabar a qualquer momento. Na aldeia as mães estão preocupadas
com o início do ano letivo.
A ameaça
é por causa desse prédio, que é de madeira e não recebe uma reforma há 30 anos.
É do lado de dentro que é possível constatar os problemas. O telhado está
caindo. Tem muitos buracos e é um risco para segurança de alunos e professores.
Parte da estrutura de madeira está apodrecida.
O prédio
onde funciona a escola pólo que atende 15 aldeias da terra indígena Araribóia
está deteriorado. Só para este ano letivo já foram matriculados mais de 450
alunos.
Alunos
que certamente não terão onde sentar para assistir as aulas. É que na escola as
poucas cadeiras que existem estão quebradas. Além disso, não tem papel, giz ou
quadro. Um foi improvisado na parece, pintado pelos próprios índios.
Este ano
uma das três salas da escola foi isolada por total falta de segurança. Os
índios dizem que já fizeram muitos apelos por um prédio novo, mas ele nunca
saiu do papel.
“Até
agora não houve resposta nenhuma, não vieram aqui para falar para a gente se
vão reconstruir a escola, como vai ser. Ninguém nem do Estado nem do um
município”, afirmou Pedro Carlos Guajajara, coordenador da escola.
Setenta e cinco escolas indígenas na Região Tocantina, inclusive a mostrada na reportagem, estão sob a responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado.
Setenta e cinco escolas indígenas na Região Tocantina, inclusive a mostrada na reportagem, estão sob a responsabilidade da Secretaria de Educação do Estado.
O
coordenador regional de educação, Agostinho Noleto, disse que está concluindo
um relatório sobre as condições físicas dos prédios para iniciar um processo de
recuperação.
Como as
obras dependem de licitação, Agostinho Noleto, não soube precisar os prazos de
quando essas obras serão iniciadas. Ainda segundo o coordenador, mil carteiras
foram distribuídas nas escolas indígenas este ano.
Fonte: G1 MA
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