terça-feira, 16 de abril de 2013

Evangelização Indígena na Aldeia Bacurizinho em Grajaú-MA

Há aproximadamente ainda 147 etnias sem presença missionária, sendo 95 destas conhecidas. Existem 121 etnias que foram pouco ou nada evangelizadas, 38 línguas sem nenhuma porção da Palavra do Senhor e 99 etnias com igreja indígena presente. Os dados podem ser encontrados no site www.indigena.org.br

O termo “indígenas” é genérico para se referir a todos os grupos étnicos distintos, que são 340, somente no Brasil. Entretanto, cada grupo possui sua própria cultura, vivência e organização social. Há 185 línguas indígenas no Brasil, o que é outro marcador de diferenciação étnica.

Há grupos de pescadores, enquanto outros são caçadores, plantadores ou coletores. Há grupos que vivem nas beiras dos rios e outros que tradicionalmente habitam o interior da floresta.

No Maranhão, a SEMADI desenvolve há 17 anos um projeto de evangelização com os índios, localizados nas regiões do Amarante, Grajaú e Arame. O trabalho foi iniciado pelas missionárias Terezinha, Celma e Marilândia.

Posteriormente ingressaram no projeto os missionários Elza Rodrigues e João Santana, além dos indígenas Antônio Guajajara, Beto e Agnaldo Guajajara. No dia 07 de setembro de 2011 foram também enviados para o projeto indígena os missionários Eliezer Oliveira e Juliana de Oliveira. A aldeia Bacurizinho que fica a 22 Km de Grajaú/ma, que é a sede principal do trabalho desenvolvido no Equador.

Eliezer conta que ele e a família foram muito bem recepcionados pelos índios. “Ele nos jogaram dentro do Rio Mearim, como sinal de boas vindas e em seguida celebraram um belíssimo culto pela nossa chegada”, relata o missionário, que além do Bacurizinho era responsável por mais 22 aldeias.

Deus tem abençoado de maneira muito especial o trabalho e a congregação conta atualmente com cerca de 120 membros, fora as crianças. Há mais 06 missionários indígenas ajudando o projeto (Tito, Ezilda, Rossi, Gilson , Lédina e Edilene), além de 02 missionários voluntários (Ruth, do Estado da Bahia e Ribamar, de São Luís-MA). 

Segundo Eliezer a maior dificuldade encontrada no início de sua chegada foi que os índios não queriam aceitar que um branco assumisse o trabalho. Na verdade eles queriam um pastor, mais ao mesmo tempo tinham medo que com a chegada do pastor chegasse muitas mudanças que pudessem afetar seus costumes.
 
“Realizamos visitas diárias em todas as aldeias. Criamos equipes para poderem se deslocar para diferentes aldeias e realizarem cultos. Tivemos uma ótima aceitação de muitos caciques. Também tivemos trabalhos com os jovens todos os sábados à noite. Investimos muito nas crianças, porque são o futuro do amanhã”, complementa Eliezer.

Já há vários pontos de pregação abertos, localizados nas aldeias Mangueira, Ipu, Cocal Grande, Planice e outras. Recentemente foi realizado um curso de missões indígena com a duração de 30 dias em Grajaú, na chácara Mattos. O curso foi coordenado pela missionária Terezinha, e contou com a participação de 12 índios e uma branca, totalizando 13 alunos. Cinco aldeias diferentes estiveram representadas no curso, que promoveu uma profunda mudança de vida deles e de sua visão a respeito do Reino de Deus.

Em suas palavras finais Eliezer diz que tem muito orgulho e prazer de fazer parte deste grande projeto evangelístico e crê que a nação guajajara vai ser um seleiro de missionários indígenas.

“Devemos continuar a olhar para os campos brancos, perto e longe, seguindo o critério bíblico da prioridade evangelizadora: Onde Cristo ainda não foi anunciado” (Romanos 15:20) MISSÕES AGORA OU NUNCA!

Postado por; Revista Campos Brancos

Levando o Ide de Jesus a Sério!

Um comentário:

  1. Isto nada mais é que um mecanismo violento disfarçado, que tem por meta contribuir no processo de destruição das Culturas dos Povos Indígenas.
    Prática dominadora e violenta que existe há mais de 500 anos nestas terras.
    O que me entristece ainda mais é saber que este blog apoia uma aberração destas.

    Coisas do brasil (com "b" minúsculo mesmo)

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