Há aproximadamente ainda 147 etnias sem presença
missionária, sendo 95 destas conhecidas. Existem 121 etnias que foram pouco ou
nada evangelizadas, 38 línguas sem nenhuma porção da Palavra do Senhor e 99 etnias
com igreja indígena presente. Os dados podem ser encontrados no site www.indigena.org.br
O termo “indígenas” é genérico para se referir a
todos os grupos étnicos distintos, que são 340, somente no Brasil. Entretanto,
cada grupo possui sua própria cultura, vivência e organização social. Há 185
línguas indígenas no Brasil, o que é outro marcador de diferenciação étnica.
Há grupos de pescadores, enquanto outros são
caçadores, plantadores ou coletores. Há grupos que vivem nas beiras dos rios e
outros que tradicionalmente habitam o interior da floresta.
No Maranhão, a SEMADI desenvolve há 17 anos um
projeto de evangelização com os índios, localizados nas regiões do Amarante,
Grajaú e Arame. O trabalho foi iniciado pelas missionárias Terezinha, Celma e
Marilândia.
Posteriormente ingressaram no projeto os missionários
Elza Rodrigues e João Santana, além dos indígenas Antônio Guajajara, Beto e Agnaldo
Guajajara. No dia 07 de setembro de 2011 foram também enviados para o projeto
indígena os missionários Eliezer Oliveira e Juliana de Oliveira. A aldeia
Bacurizinho que fica a 22 Km de Grajaú/ma, que é a sede principal do trabalho desenvolvido
no Equador.
Eliezer conta que ele e a família foram muito bem
recepcionados pelos índios. “Ele nos jogaram dentro do Rio Mearim, como sinal
de boas vindas e em seguida celebraram um belíssimo culto pela nossa chegada”, relata
o missionário, que além do Bacurizinho era responsável por mais 22 aldeias.
Deus tem abençoado de maneira muito especial o
trabalho e a congregação conta atualmente com cerca de 120 membros, fora as
crianças. Há mais 06 missionários indígenas ajudando o projeto (Tito, Ezilda, Rossi,
Gilson , Lédina e Edilene), além de 02 missionários voluntários (Ruth, do Estado
da Bahia e Ribamar, de São Luís-MA).
Segundo Eliezer a maior dificuldade encontrada no
início de sua chegada foi que os índios não queriam aceitar que um branco
assumisse o trabalho. Na verdade eles queriam um pastor, mais ao mesmo tempo tinham
medo que com a chegada do pastor chegasse muitas mudanças que pudessem afetar
seus costumes.
“Realizamos visitas diárias em todas as aldeias.
Criamos equipes para poderem se deslocar para diferentes aldeias e realizarem cultos.
Tivemos uma ótima aceitação de muitos caciques. Também tivemos trabalhos com os
jovens todos os sábados à noite. Investimos muito nas crianças, porque são o
futuro do amanhã”, complementa Eliezer.
Já há vários pontos de pregação abertos,
localizados nas aldeias Mangueira, Ipu, Cocal Grande, Planice e outras.
Recentemente foi realizado um curso de missões indígena com a duração de 30
dias em Grajaú, na chácara Mattos. O curso foi coordenado pela missionária
Terezinha, e contou com a participação de 12 índios e uma branca, totalizando
13 alunos. Cinco aldeias diferentes estiveram representadas no curso, que
promoveu uma profunda mudança de vida deles e de sua visão a respeito do Reino
de Deus.
Em suas palavras finais Eliezer diz que tem muito
orgulho e prazer de fazer parte deste grande projeto evangelístico e crê que a
nação guajajara vai ser um seleiro de missionários indígenas.
“Devemos continuar a olhar para os campos brancos,
perto e longe, seguindo o critério bíblico da prioridade evangelizadora: Onde
Cristo ainda não foi anunciado” (Romanos 15:20) MISSÕES AGORA OU NUNCA!
Postado por; Revista Campos Brancos
Levando o Ide de Jesus a Sério!
Isto nada mais é que um mecanismo violento disfarçado, que tem por meta contribuir no processo de destruição das Culturas dos Povos Indígenas.
ResponderExcluirPrática dominadora e violenta que existe há mais de 500 anos nestas terras.
O que me entristece ainda mais é saber que este blog apoia uma aberração destas.
Coisas do brasil (com "b" minúsculo mesmo)