O caos está definitivamente instalado na educação
escolar indígena do Estado do Maranhão (SEDUC). Não estranhem, não é a primeira
vez que se diz isso! As aldeias de diferentes terras indígenas (Arariboia,
Bacurizinho, Canabrava) nos municípios de Grajaú, Arame, Jenipapo dos Vieiras,
tem-se a impressão de que nada mudou ao longo desses anos!
Ao se visitar uma escola indígena qualquer, já se
sabe o que o espera na próxima... Escolas com telhados que mais se parecem
coadores de argila, salas com paredes rabiscadas e cheias de buracos, muito
parecidas àquelas que estão sendo palco de tiroteio em alguma cidade do Oriente
Médio, os quadros ou inexistem ou são inadequados para receber o giz que,
aliás, falta de carteiras e poucas que sejam seguras, falta de material escolar
e didático, e a luz fraca para quem estuda à noite.
Ah, a
merenda... Começa a chegar somente atrasada e quando chega é aos trancos e
barrancos (vencidos). Não há visitas de funcionários da Educação para dar
qualquer tipo de explicação. Os gestores que moram em Açailândia, Imperatriz,
Barra do Corda e demais, quase nunca mostram as caras.
Pedagogas da Secretária, nem se fala! É isso, e pronto!
São parentes de (Saddam Hussein), e para terminar mais uma vez, a SEDUC-MA,
agiu de forma preconceituosa e irresponsável, ao lesar o direito dos indígenas
a uma educação diferenciada, que respeitasse suas especificidades, impondo um
processo Seletivo Simplificado para Contratação Temporária de Professores da
Educação Indígena, que na realidade, de específico e diferenciado não teve
nada.
A listagem divulgada no dia 04/04/2013 não foi
muito diferente da anterior. Muitos professores, inclusive indígenas que
trabalham a muitos anos na educação indígena, ficaram como excedentes de muitos
professores que nunca atuaram em escolas indígenas.
Não é à toa que o MEC define o nosso Estado, no que
tange à educação escolar indígena, o pior em absoluto da Federação!
O Ministério Público Federal, graças a Deus não fica parado. Cansado de pedir explicações aos Secretários de turno sobre o permanente caos na área da educação indígena, e não obtendo nenhum resultado resposta, está trilhando, justamente, o caminho judicial.
O Ministério Público Federal, graças a Deus não fica parado. Cansado de pedir explicações aos Secretários de turno sobre o permanente caos na área da educação indígena, e não obtendo nenhum resultado resposta, está trilhando, justamente, o caminho judicial.
Já mandou abrir inquéritos sobre
isso e aquilo. Soubemos que, ultimamente, o MPF vem propondo ao atual secretário
estadual um termo de Compromisso de Ajuste de Conduta um dos muitos, sobre
vários pontos que são vitais para um funcionamento mínimo nesse campo. Algo bem
detalhado, claro e objetivo.
Nada que a SEDUC não tenha condições de cumprir.
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