quarta-feira, 3 de julho de 2013

Professores indígenas guajajara reivindicam adequações à SEDUC/MA



Professores indígenas guajajaras da aldeia Bacurizinho apresentam reivindicações sobre cursos de capacitação de professores indígenas para adequação do ensino na escola indígena neste ano 2013.

Segundo os docentes não tem sido possível ministrar temas relativos à tradição indígena. Assim, na tentativa de suprir estes tópicos, os professores não conseguem aplicar o que é exigido e, nem atender os anseios da comunidade.

Com estes cursos de capacitação visa-se à criação de uma escola indígena específica, por meio da formação de professores indígenas, de implantação de um currículo escolar diferenciado e de qualidade, da manutenção da infra-estrutura e da criação de material didático adequado.

Para resgatar a cultura indígena por meio da educação, A SEDUC deve solucionar problemas diversos como;

– Concurso público para os professores;

– Escolas indígenas realmente reconhecidas;

– O baixo salário dos professores;

– Os obstáculos para formação e supervisão dos professores

– A inadequação do material didático

– Apoio e acesso a tecnologia de informática que é uma grande ferramenta para o povo indígena.

– A inadequação do aparato legal à realidade indígena. Por exemplo; como aplicar as regras administrativas de licitação para a construção e reformas de escolas.

Estas reivindicações busca favorecer a emergência de escolas verdadeiramente indígenas, com currículos e regimentos próprios, oficialmente reconhecidos, a criação e utilização de materiais didáticos próprios e adequados, a capacitação de professores indígenas e a erradicação do analfabetismo nas aldeias, sempre respeitando a autonomia, a participação e a diversidade dos povos indígenas...

“A realidade indígena nos dias atuais é bem diferente do passado, da mesma forma que os tataranetos dos portugueses que chegaram com suas caravelas nesse solo não se vestem hoje da mesma maneira que seus avós. Nós povos indígenas possuímos vestimentas tradicionais próprias e grafismos com os quais fazemos pinturas corporais, mas nossa nudez ou não nudez, não define ser indígena ou não indígena. Toda cultura é dinâmica, está sempre em constante movimento, mudando e se adaptando dentre os séculos.”

(Portal Índio Educa)

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