Professores
indígenas guajajaras da aldeia Bacurizinho apresentam reivindicações sobre cursos
de capacitação de professores indígenas para adequação do ensino na escola
indígena neste ano 2013.
Segundo os
docentes não tem sido possível ministrar temas relativos à tradição indígena.
Assim, na tentativa de suprir estes tópicos, os professores não conseguem
aplicar o que é exigido e, nem atender os anseios da comunidade.
Com estes
cursos de capacitação visa-se à criação de uma escola indígena específica, por
meio da formação de professores indígenas, de implantação de um currículo
escolar diferenciado e de qualidade, da manutenção da infra-estrutura e da criação
de material didático adequado.
Para
resgatar a cultura indígena por meio da educação, A SEDUC deve solucionar
problemas diversos como;
– Concurso
público para os professores;
– Escolas
indígenas realmente reconhecidas;
– O baixo
salário dos professores;
– Os
obstáculos para formação e supervisão dos professores
– A
inadequação do material didático
– Apoio e
acesso a tecnologia de informática que é uma grande ferramenta para o povo
indígena.
– A
inadequação do aparato legal à realidade indígena. Por exemplo; como aplicar as
regras administrativas de licitação para a construção e reformas de escolas.
Estas reivindicações
busca favorecer a emergência de escolas verdadeiramente indígenas, com
currículos e regimentos próprios, oficialmente reconhecidos, a criação e
utilização de materiais didáticos próprios e adequados, a capacitação de
professores indígenas e a erradicação do analfabetismo nas aldeias, sempre
respeitando a autonomia, a participação e a diversidade dos povos indígenas...
“A
realidade indígena nos dias atuais é bem diferente do passado, da mesma forma
que os tataranetos dos portugueses que chegaram com suas caravelas nesse solo
não se vestem hoje da mesma maneira que seus avós. Nós povos indígenas possuímos
vestimentas tradicionais próprias e grafismos com os quais fazemos pinturas
corporais, mas nossa nudez ou não nudez, não define ser indígena ou não
indígena. Toda cultura é dinâmica, está sempre em constante movimento, mudando
e se adaptando dentre os séculos.”
(Portal
Índio Educa)
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