segunda-feira, 1 de julho de 2013

“A realidade da educação indígena em Grajaú/MA”



Os indígenas da aldeia Bacurizinho denunciam mais uma vez que tudo na educação escolar indígena é difícil, precário e sem perspectiva de melhorias, poucas escolas indígenas tem espaço físico para funcionar adequadamente, e muitas encontra se em condições precárias, chegando a colocar em risco a vida de alunos e professores.

Segundo os indígenas, os jovens estão deixando as escolas das aldeias devido à falta de apoio da secretaria de educação no que se diz respeito a contratação de professores e monitor de informática em suas aldeias na zona rural. O que os obriga a se deslocar para Grajaú, ficando sujeitos a todo o tipo de vício e violência presentes na sociedade envolvente. 

Apesar de as lideranças indígenas, pais e até mesmos professores quererem discutir com os órgãos competentes os obstáculos que estão enfrentando nas escolas indígenas, os gestores e assessores do governo não dão apoio e nenhum tipo de suporte. O governo atual, é pouco permeável à participação indígena e mais impermeável ainda a educação indígena. 

Se na zona urbana, as coisas não estão funcionando muito bem, na zona rural isso é pior, sendo que principalmente na área indígena a situação é de muito baixo atendimento. A insatisfação da comunidade indígena com o desempenho da secretaria de educação do município de Grajaú/MA é muito grande...



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