Os
indígenas da aldeia Bacurizinho denunciam mais uma vez que tudo na educação
escolar indígena é difícil, precário e sem perspectiva de melhorias, poucas escolas
indígenas tem espaço físico para funcionar adequadamente, e muitas encontra se
em condições precárias, chegando a colocar em risco a vida de alunos e
professores.
Segundo
os indígenas, os jovens estão deixando as escolas das aldeias devido à falta de
apoio da secretaria de educação no que se diz respeito a contratação de
professores e monitor de informática em suas aldeias na zona rural. O que os
obriga a se deslocar para Grajaú, ficando sujeitos a todo o tipo de vício e
violência presentes na sociedade envolvente.
Apesar de as lideranças indígenas, pais e até
mesmos professores quererem discutir com os órgãos competentes os obstáculos que
estão enfrentando nas escolas indígenas, os gestores e assessores do governo
não dão apoio e nenhum tipo de suporte. O governo atual, é pouco permeável à
participação indígena e mais impermeável ainda a educação indígena.
Se na zona urbana, as coisas não estão funcionando
muito bem, na zona rural isso é pior, sendo que principalmente na área indígena
a situação é de muito baixo atendimento. A insatisfação da comunidade indígena
com o desempenho da secretaria de educação do município de Grajaú/MA é muito
grande...
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