quinta-feira, 13 de março de 2014

Maranhão traz região indígena em seu novo mapa do turismo



Uma região ainda pouco explorada, no centro-oeste do Maranhão, agora faz parte do novo Mapa do Turismo Brasileiro. Trata-se da região turística de Polo Serras Guajajara, Timbira e Kanela que incluiu nove cidades maranhenses: Arame, Barra do Corda, Fernando Falcão, Formosa da Serra Negra, Grajaú, Itaipava do Grajaú, Jenipapo dos Vieiras e Sítio Novo.

A população indígena do Maranhão é a mais expressiva do Nordeste e uma das maiores do país. São mais de 20 mil indígenas em 17 terras demarcadas e centros urbanos. Barra do Corda e Grajaú, na região centro-oeste do estado, são consideradas as cidades mais indígenas do Maranhão.

Entre seus atrativos turísticos estão as festas com rituais milenares e as belezas naturais da região. A principal porta de entrada do novo polo é Barra do Corda, a 460 km de São Luís. A cidade possui a melhor infraestrutura e serviços da região e tem como atrativos turísticos o Rio Corda e suas cachoeiras.

Grajaú, a 580 km da capital, é um dos mais visitados na região centro-sul do estado. Banhada por dois grandes rios do Maranhão, Mearim e Grajaú, a cidade tem como principais atrativos turísticos cerca de dez cachoeiras. As duas mais famosas são a do Morcego e a do Pesqueiro.

Para garantir o desenvolvimento do turismo no Polo Serras, a Secretaria de Turismo do Maranhão já trabalha com os municípios incluídos no novo mapa, com a criação e estruturação das Instâncias de Governanças e dos Conselhos de Turismo. De acordo com a Secretaria, a região de Polo Serras está em fase de implantação e estruturação.

Nacional - O mapa do turismo brasileiro traz, além de regiões consagradas pelo turismo, apostas de roteiros que devem figurar nos próximos guias de viagem e atrair um número crescente de turistas nos próximos anos.

Em comparação ao mapa anterior, publicado em 2009, a nova versão possui um número maior de regiões turísticas (303). Esse aumento se deve, sobretudo, a uma nova divisão e desmembramento de grandes áreas - a exemplo da Serra Gaúcha, agora subdividida em microrregiões.

Todo os municípios selecionados passaram por uma reavaliação do seu interesse turístico, por isso o número diminuiu de 3.635 para 3.345. “Nem todas as cidades do mapa anterior apresentam potencial para fazer parte do processo de desenvolvimento da atividade turística no país. Isso é sinal de maturidade no trabalho de gestão”, afirma o ministro do Turismo, Gastão Vieira.

A reavaliação dos destinos e de suas respectivas regiões se baseiam nas novas diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, definidas pelo Plano Nacional de Turismo 2013-2016. O novo mapa turístico orienta a atuação de políticas e investimentos do MTur pelo país.

Fontes: Jornal pequeno


Escolas indígenas devem iniciar o ano letivo de 2014 com muitas dificuldades



Este ano 2014, boa parte das instituições de ensino indígena deve retomar as aulas na segunda semana de fevereiro, incluindo as escolas das redes estadual e municipal. Mesmo com os possíveis feriados ligados à Copa do Mundo, o calendário letivo é parecido.

Nada mudou! As dificuldades são as mesmas dos anos anteriores, com transporte escolar sem solução nenhuma, ou seja nada resolvido, estrutura precária das escolas com; forros desabando, mato por todos os lados, fiação exposta e canos quebrados. Essa é a situação que encontra-se as escolas indígenas de nossas aldeias no MA. Na ultima semana passada o FANTASTICO da REDE GLOBO, exibiu uma reportagem da Hora, onde encontrou escolas estaduais no MA, que chegaram a ser interditadas. 

Na aldeia Bacurizinho, a escola Centro de Ensino Indígena Raimundo Lopes, nunca mais passou por reformas desde a sua inauguração, e mesmo assim apresentando problemas, como goteiras nas salas de aula, instalação elétrica precária e parte do forro despencando, deve assim mesmo iniciar as aulas para que os alunos ali matriculados não percam o ano letivo.

Fonte; "O índio é terra é vida"