quarta-feira, 8 de agosto de 2012

UFMA - Estende até sexta (10) prazo para matrículas do Sisu






A Universidade Federal do Maranhão informou ontem (7) em seu portal na internet que o prazo do edital Nº 123/2012, que convoca os candidatos para confirmação presencial de interesse pela vaga, gerada a partir da lista de espera Sisu 2º/ 2012, foi estendido até a próxima sexta-feira (10). A medida, informou a Ufma, ocorre em função da paralisação dos servidores técnico-administrativos que, impediu, na segunda (6) e ontem (7), que o processo tivesse início. O candidato convocado deverá comparecer à Cidade Universitária, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com toda a documentação necessária.
Ontem, mais uma vez, estudantes foram prejudicados pela greve dos servidores, desde segunda, o reitor Natalino Salgado Filho tenta mediar o impasse junto ao governo federal para reabrir as negociações com a categoria. O governo ofereceu 15% de reajuste para os técnico-administrativos, escalonados em 2013 e 2014 eo Comando Nacional de Greve está avaliando a proposta.
Ontem, pela manhã, o comando local de greve voltou a negociar com o reitor. Ficou acordado que as inscrições começariam desde que o comando nacional aceitasse a proposta do governo federal.
Assim, a situação dos 1.779 candidatos aprovados na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), referente ao segundo semestre de 2012, continua indefinida. Os estudantes seguem impossibilitados de realizar suas matrículas, por conta do movimento dos servidores técnico-administrativos da Ufma, em greve desde o dia 19 de junho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau no Estado do Maranhão (Sintema), Mariano Azevedo, a categoria reivindica, entre outros itens, reajuste salarial, concurso público, manutenção da paridade entre ativos e aposentados e aprimoramento do Plano de Cargos e Carreiras.
Ele explicou que os servidores buscam também a redução da jornada de trabalho, sem a redução de salários, para 30 horas semanais.
“Os estudantes não serão prejudicados, pois a matrícula é um direito deles. Porém, a inviabilização do processo, mesmo que temporariamente, pressiona o governo federal a sentar e negociar com a categoria”, disse Azevedo.

Por JULLY CAMILO

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