segunda-feira, 17 de outubro de 2011

REALIZAÇÃO DO PROJETO CURUMIN FELIZ/2011 NA ALDEIA BACURIZINHO


O Projeto Curumim Feliz/2011 ocorrerá no dia 21 de Outubro/2011, onde acontecerá uma interação entre acadêmicos e a sociedade indígena por meio de palestras, peças, exposições, recreações, envolvendo profissionais da saúde, acadêmicos, colaboradores do CESGRA e comunidade local.
Durante o evento, serão abordados temas indispensáveis relacionados á saúde, como higiene oral através de palestra promovida por odontólogos e acadêmicos; hábitos de higiene pessoal; saneamento básico; importância da imunização, Doenças Sexualmente Transmissíveis, alimentação saudável; entre outros; distribuição de cestas básicas, diversão e brinquedos, oferta de kits de higiene bucal, disponibilização de higiene corporal e mine curso relacionado à realização cultural.
As ações desenvolvidas durante o evento serão avaliadas e descritas num relatório que será posteriormente arquivado no campus, assim como será enviado a PROPLAN e PROG da UEMA - São Luís, demonstrando pontos positivos e negativos, o que também possibilitará o recebimento de sugestões positivas e negativa para a melhoria dos projetos posteriores.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos de forma especial, nossa coordenadora de Centro Iracilda de Sousa Falcão, por facilitar a realização do Projeto Criança Feliz nas dependências do CESGRA, assim como os colaboradores, incluindo nesta lista: vigias, zeladores, professores, secretárias e aos patrocinadores. Bem como, a todos os acadêmicos que organizam e contribuem de forma significativa para estes eventos.
Agradecimentos especiais ao Presidente do Conselho Distrital Indígena - DSEI/SESAI, José Arão Marizê Lopes e Alessandra Kaelly Melo Lopes - Chefe de Pólo - (ASSINGRA), pela busca e apoio constante na execução deste projeto. Vale ressaltar também a disponibilidade primordial da Dr. Rayanne de Sousa Falcão Barros e das Enfermeiras Lisandra Chaves e Letícia Arruda na organização e execução deste novo Projeto “Curumim Feliz” o qual idealizamos um projeto voltado para as crianças indígenas, fundamentado no Projeto Criança Feliz, anualmente realizado no CESGRA, o qual desempenha um papel socioeducativo na população infantil do bairro Mangueira e bairros circunvizinhos grajauense.

sábado, 15 de outubro de 2011

PROGRAMAÇÃO DO DIA DE DISCUSSÕES SOBRE PERMANÊNCIA INDÍGENA NA UFMA

DIA 25 DE OUTUBRO DE 2011 - LOCAL: AUDITÓRIO DA UFMA
MANHÃ: MESA-REDONDA: 09:30 às 12:00

PRESENÇA DO VEREADOR: JOSÉ ARÃO MARIZÊ LOPES - GUAJAJARA GRAJAÚ/MA

A PERMANÊNCIA INDÍGENA NA UFMA: O QUE ALMEJAMOS?
COMPOSIÇÃO DA MESA:
VICE-REITOR DA UFMA: Prof.º Dr.º Antônio José Silva Oliveira
LIDERANÇA INDÍGENA DO POVO GUAJAJARA: Itamar Guajajara
LIDERANÇA INDÍGENA DO POVO GAVIÃO: Paulo Belisário Gavião
LIDERANÇA INDÍGENA DO POVO KRIKATI: Edilson Krikati
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO: Prof.º Dr.º Aldir Carvalho Filho
DIRETOR DO CCSST: Prof.º Dr.º Marcelo Chaves
FUNAI/CGE/BRASÍLIA: Maria Helena Fialho
FUNAI/Imperatriz: José Leite Piancó
COORDENADOR DA COAPIMA: Silvio Guajajara
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Prof.ª Wilma Bandeira ou Prof.º Agostinho Noletto
SEMED/ AMARANTES: Gilsilene Chaves Ribeiro Gomes
COMISSÃO INDÍGENISTA MISSIONÁRIA: Gilderlan Rodrigues da Silva

MESA-REDONDA: 14:00 ÀS 17:00
TEMA: A PERMANÊNCIA INDÍGENA NO ENSINO SUPERIOR: ALGUMAS REALIDADES
As Licenciaturas Interculturais nas Universidades Federais e o compromisso com a permanência : Maria Helena Fialho - FUNAI/Brasília
UFG: As Experiências dos Professores Krikati, Guajajara e Gavião que cursam a Licenciatura Intercultural de Formação de Professores
Cinthia Guajajara
Paulo Belizário Gavião
Aluno krikati ainda não confirmado

UFMA: A permanência indígena na UFMA: Realidades e sonhos
A Realidade da permanência indígena na UFMA
Prof.º Dr.º Istvan Van Deursen Varga (UFMA/ São Luís)
Prof.º Dr.º Bolívar Burbano Paredes (UFMA/ São Luís)

Alunos(as) indígenas do CCSST/UFMA relatam suas experiências de permanência na UFMA
Erisvan Boné / Povo Guajajara(Curso de Jornalismo do CCSST/UFMA)
Michelly da Silva Martins/ Povo Guajajara (Curso de Pedagogia do CCSST/UFMA)

A experiência do Cursinho Preparatório para os indígenas inscritos no ENEM no CCSST/UFMA em 2011:
Prof.º Ms. Antonio Neres Oliveira (Professor do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais do CCSST/ Imperatriz
Priscila da Silva Pereira (Estudante do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais/ CCSST/UFMA)
Arthur Kleberson Vieira Silva (Estudante do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais/ CCSST/UFMA)
UNIR (Universidade Federal de Rondônia):
Prof.º Dr.º José Osvaldo de Paiva – Coordenador do Curso de Graduação – 1.ª Licenciatura em Letras Indígenas

A experiência de Permanência indígena no Ensino Superior em Imperatriz: FEST
Faculdade de Educação Santa Teresinha (FEST)
Prof. Kleber Alberto Lopes de Sousa / Diretor da FEST
Aluno da FEST/ Povo Krikati – Ainda não definido
Unidade Regional de Educação: Setor de Educação Indígena

As discussões sobre a Implantação de uma Licenciatura Intercultural Indígena em Imperatriz
Prof.ª Gildete Elias Dutra
Noite:
19:00 - 22:00 - Constituição de Grupos de Discussões sobre a Permanência Indígena na UFMA e exposição das Discussões realizadas nos grupos

Prof.ª Dr.ª Glória Freitas UFMA/CCSST


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS INDÍGENAS E NÃO INDÍGENAS!!!

Queremos aproveitar este dia 12 de Outubro 2011, para desejar a todas as crianças indígenas e não indígenas, UM FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!! 

Pois nas mãos das crianças o mundo vira um conto de fadas, porque na inocência do sorriso infantil, tudo é possível, menos a maldade. Nossas crianças são anjos, são pecados de DEUS que caíram do céu para nos trazer a luz viva que há de fazer ressuscitar a verdade que vive escondida em cada um.

De braços abertos a criança não cultiva inimigos, sua tristeza é momentânea, e de olhos abertos a criança não enxerga o feio, o diferente, apenas aceita o modo de ser de cada um que lhe dirige o caminho. De ouvidos atentos a criança gosta de ouvir tudo como se os sons se misturassem formando uma doce vitamina de vozes, vozes que ela pode imitar, se inspirar para crescer.

Questionando, brincando, a criança está sempre evoluindo, achando esse mundo um paraíso, mas a criança sabe no seu interior o que é o amor e quer sugá-lo como se fosse seu único alimento, não lhe dê uma mamadeira de ódio, pois com certeza sua contaminação seria fatal e inesquecível. 

Criança lembra: cor, amor, arco-íris, rosas, doce de brigadeiro, tintas das cores; vermelha, laranja, azul, amarelo; lembra cachoeira, pássaros, dia de festa.

Ser criança é estar de bem com a vida, é ter toda a energia do Universo em si.

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!!!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Vereador denuncia que os professores de escolas indígenas não recebem salários


 
ALAN JORGE

Especial para o JORNAL PEQUENO:

Há quase quatro meses sem salário, os professores contratados para lecionar em escolas indígenas do Maranhão decidiram cruzar os braços, na última segunda-feira (03), como forma de protesto pelo descaso do governo estadual com a categoria. A situação foi denunciada pelo vereador de Grajaú/MA, José Arão Marizê Lopes, integrante da etnia Guajajara.
O vereador contou que um total de 982 docentes estão sendo prejudicados com a falta de pagamento, e que cerca de 12 mil estudantes indígenas estão sem assistir aula. Para piorar a situação dos educadores, mesmo sem receber o ordenado, eles - os que moram longe do local de trabalho - eram obrigados a tirar do próprio bolso para se deslocar até as escolas. “Existem aqueles que precisavam pagar um transporte para chegar até o local de trabalho, mas sem receber fica difícil. Isso (a falta de pagamento) é um desrespeito com os professores”, disse Lopes.
O problema ainda se agrava devido aos diversos índios, espalhados pelos 19 polos escolas cento do Maranhão, que ficarão sem aula caso a greve dos professores se estenda por muito tempo. “Eu não sei te dizer em números aproximados quantos alunos ficarão sem aulas, mas eu sei que não serão poucos”, afirmou o vereador.
Arão contou que os educadores estão sem receber desde o dia 16 de junho, quando tiveram o contrato renovado por mais dois anos. Ele informou que os profissionais que lecionam nas aldeias indígenas se dividem em quatro níveis e todos estão sem receber.
Segundo o vereador, no primeiro nível se enquadram os profissionais que ainda estão cursando o ensino médio, estes ganham apenas um salário mínimo, R$ 545; no segundo e terceiros níveis estão aqueles que possuem o ensino médio completo e um curso de magistério, estes ganham algo em torno de R$ 700; e por fim, estão os educadores com ensino superior, que ganham um pouco mais de R$ 900. “Se formos somar tudo isso, vamos ver que o governo tem um débito bem alto para pagar a estes profissionais”, declarou ele. José lembrou que há alguns anos, esse salário dos profissionais com ensino superior era mais de mil reais. “Provavelmente os outros níveis também tiveram os salários diminuídos”, acredita o vereador.
Outro lado - Em resposta enviada por e-mail, a Secretaria de Estado Educação (Seduc) informou que o pagamento do salário em atraso de alguns professores indígenas será realizado a partir da próxima segunda-feira 10 de Outubro de 2011. A Seduc esclareceu ainda que o atraso no pagamento ocorreu em virtude de problemas técnicos operacionais. Reitera ainda que as aulas nas escolas indígenas estão transcorrendo normalmente.